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18/08/2011
Caixa usará digitais para pagar FGTS e Bolsa Família
A Caixa Econômica Federal pretende usar impressões digitais em vez de cartão e senha para identificar os cidadãos na hora de pagar benefícios previdenciários –como aposentadoria– e recursos do programa Bolsa Família e do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). A ideia principal é evitar fraudes, além de agilizar o atendimento e facilitar a vida do usuário, que não precisará mais memorizar sua senha.
Nesta quinta-feira (18), o banco assinou um acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para usar os dados do cadastro biométrico de eleitores –tecnologia que permite identificar a pessoa pela impressão digital.
No futuro será possível sacar benefícios sem usar senha e cartão, apenas por meio da digital do cidadão, segundo o vice-presidente de Tecnologia da Caixa, Joaquim Lima de Oliveira. O banco é responsável pelo pagamento de 12 milhões de benefícios do Bolsa Família.
Porém, ainda não é possível dizer quando isso acontecerá de fato, segundo a assessoria de imprensa da Caixa.
O ritmo de cadastramento deve acelerar com a parceria com o TSE. Segundo o presidente do órgão, Ricardo Lewandowski, nas eleições de 2010 foi feito o cadastramento biométrico de cerca de 1 milhão de eleitores.
Para as eleições municipais de 2012, a expectativa é mais 10 milhões de eleitores cadastrados. Em 2018, Lewandowski prevê que existirão cerca de 150 milhões de eleitores e todos terão o novo cadastro com as digitais.
Projetos piloto em Goiás e Ceará
No momento, a Caixa tem projetos pilotos de uso do cadastro biométrico nas cidades de Luziânia e Formosa, em Goiás, e na Comunidade Palmeiras, em Fortaleza (CE). Já foram efetuados, aproximadamente, 4 mil cadastros biométricos nestas localidades e os beneficiários recebem o pagamento do Bolsa Família identificando-se por meio da digital.
Segundo a assessoria de imprensa da Caixa, no mês que vem o banco começa um processo piloto para cadastrar dados biométricos de pensionistas do INSS no interior de São Paulo. O objetivo é usar as digitais como mais uma forma de comprovar que o beneficiário está vivo –e que o pagamento não está sendo fraudado.
Fonte: CEF
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