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22/06/2015
Seca no Ceará: Dez municípios só têm água até julho
Os mananciais de 20 municípios cearenses vão secar nos próximos meses. Após uma quadra chuvosa que não conseguiu elevar o nível das bacias hidrográficas do Estado, será necessário recorrer a outras fontes para garantir o abastecimento da população. Itatira, Palmácia, Mulungu, Baixio, Umari, Ipaumirim, Pereiro, Uruoca, Senador Sá e Catunda têm água suficiente em seus reservatórios só até julho.
A situação para o segundo semestre, explicam gestores e especialistas ouvidos pelo O POVO.dom, é mais que preocupante. Quando considerado o Estado inteiro, 2015 é o quarto ano seguido com precipitações abaixo da média histórica e seca. Em algumas regiões, entretanto, como a Bacia do Curu, este é o sexto ano sem água. “O segundo semestre vai ser um período difícil para vários municípios. E Fortaleza precisa começar a contribuir com o uso racional de água”, lembra Débora Rios - diretora de Operações da Companhia Estadual de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh). Futuro
Segundo Hélder Cortez, encontros semanais estão sendo realizadas entre os órgãos que gerenciam os recursos hídricos no Estado para desenvolver e implantar soluções. Na sexta-feira, 19, técnicos que estavam no Interior se reuniram com o gerente para compartilhar a situação e pensar o futuro. Para junho e julho, a pós-estação, não há perspectiva forte de chuva. Como este período é caracterizado por sistemas climáticos extremamente variáveis, não é possível traçar previsões concretas, explica o meteorologista Leandro Valente, da Fundação Cearenses de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme). Por isso, economizar toda a água armazenada é fundamental para manter o abastecimento no Ceará. Em algumas cidades, poços já começaram a ser cavados. Em Novo Oriente, distante 397 quilômetros da Capital, o abastecimento vem sendo feito pelo açude Flor do Campo - que integra a lista de 33 reservatórios cearenses no volume morto. Pedro Brás, secretário da Agricultura do Município, aponta os poços como solução. “As autoridades locais estão preocupadas”, comenta. Para reforçar a vazão, dois poços que já existiam dentro do açude estão sendo reativados. Eles foram construídos por proprietários dos terrenos que deram lugar ao reservatório e, com o baixo volume, foram encontrados. “O medo é ficar sem água em dois meses mesmo com os poços”, reconhece Pedro. Reservas
Segundo Dedé Teixeira, secretário estadual do Desenvolvimento Agrário, a situação é mais confortável nas localidades que tiveram cisternas totalmente abastecidas. Mas, como os índices de chuvas se diferem entre as regiões, alguns depósitos só conseguiram a metade da capacidade. “Não pode ter uso irregular. Ou, em agosto e setembro, o interior começará a ficar muito dependente do carro-pipa”, diz Dedé. Fonte: O Povo
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