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08/09/2015
Cariri-Oeste quer distrito industrial
 Araripe. Contando com uma população estimada em torno de 180 mil habitantes, e compreendendo 11 municípios, os moradores da região Cariri-Oeste sonham em ver instalado o processo de industrialização, visto que, é uma região carente e não dispõe de indústrias que possibilitem um maior incremento na geração de emprego e renda. Para tanto, a população está intensificando um movimento em que visa a cobrar das autoridades políticas que representam a região, maior compromisso no sentido de que se possa ser instalado um distrito industrial para poder absorver a mão-de-obra ociosa. Esse movimento vem ganhando corpo em todos os segmentos sociais, entidades de classes, associações de serviços como o Rotary clube, Lions clube, marçonaria, associações comunitárias, igrejas, entre outros que já vêm comprando a ideia no sentido de que essas possam emitir documentos aos representantes da região na câmara federal, Assembleia Legislativa do estado, câmaras municipais, prefeituras municipais. "A intenção é que juntos possamos cobrar e exigir destes representantes os reais e legítimos interesses da população dessa região, por ser uma das mais carentes do Estado neste sentido", enfatiza o presidente do Lions Clube de Campos Sales, Leonardo Rodrigues. Para o Professor Luiz Paulo Paulino de Lima, residente em Araripe, a abertura de uma escola profissionalizante no município gera expectativas em centenas de jovens sobre o seu futuro em relação ao primeiro emprego, o que seria de fácil solução com a abertura do processo de industrialização na região, pois absorveria a mão-de-obra mais qualificada e facilitaria ao jovem a ingressar no mercado de trabalho sem ter que se deslocar para outras cidades. Viabilidade A estudante Aparecida da Costa Vieira, estudante e residente no município de Antonina do Norte, também destaca que um dos maiores problemas que a juventude está enfrentando na região é a escassez na oferta de emprego. "Isso nos obriga a deixar nossos lares, o convívio familiar, o lugar da gente, e ir em busca de oportunidade de trabalho nos grande centros. O vendedor ambulante Luiz Pedro da Silva residente em Tarrafas, enfatiza que em sua cidade não existe nenhuma perspectiva de geração de emprego e renda. "Para um pai de família como eu torna-se impossível criar e educar os meus filhos em minha própria cidade, porque além de não ter muitas oportunidade de qualificação profissional, tem o alto índice de desemprego. A ociosidade dos jovens e a dependência exclusiva dos poucos empregos públicos do município, aposentadorias e dos programas sociais do Governo Federal, é uma realidade dolorosa", declarou Luiz Pedro. Diario do Nordeste - Regional
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