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05/03/2011
Morto vivo - Novo mistério em Itatira
Um engano no reconhecimento de um corpo poderá, depois de oito anos, parar na Justiça. O lavrador Luiz Silvestre de Sousa, de 73 anos, conhecido em Bandeira Novo, no Município de Itatira, como "Zé Redondo", "Quentura" ou "Já Morreu", apareceu vivo em casa depois que uma irmã tinha dado ele como morto no Instituto Médico Legal (IML).
A confusão começou depois de um atropelamento na BR-020, em janeiro de 2001, na saída de Caucaia, quando um caminhão que seguia da Capital para a localidade de Catuana atingiu um homem sem documentos. Ele foi identificado como Luiz Silvestre de Sousa, nascido em 1938 e era conhecido como "Quentura", o mesmo apelido da vítima do atropelamento à época.
"Ao ver o corpo no IML, minha irmã achou que era eu e autorizou a liberação para sepultamento", diz Luiz. Ele conta que passou muito tempo longe da família, sem dar notícias e, quando aconteceu esse fato, ninguém sabia de seu paradeiro. Como seu apelido era igual ao da vítima, sua irmã não teve dúvidas e mandou enterrá-lo no Cemitério de Bandeira Novo.
Passados dois anos, o agricultor apareceu vivo na comunidade, à noite, quando os fiéis preparavam a cerimônia de abertura dos festejos alusivos ao padroeiro do Distrito de Bandeira Novo, São José. Dona Maria Mirtes de Sousa, que cuida da igrejinha, não esquece aquele dia.
"Foi uma confusão sem limites. Nós estávamos preparando uma cena da missa, onde apenas as velas ficavam acessas e, do nada, apareceu um rapaz, conhecido da localidade por nome de Josué, e foi logo dizendo: ´olha aqui o que trouxe para vocês´, quando me virei para olhar o que era me deparei com a cena do seu Luiz entrando pela porta da igreja, muita gente correu devido ao medo. Eu confesso que fiquei paralisada, sem nenhuma ação", conta.
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